O século XIX ficou marcado por mudanças no setor econômico, principalmente na Europa com intensa atividade industrial atendendo mercados como o Brasil, que encontrou uma nova e rica fonte de riqueza na agricultura. O Café! A indústria cafeeira ainda engatinhava, além de outras fontes econômicas como a cana que ficou em segundo plano desde a formação das capitanias, o tabaco e o algodão da Província do Maranhão, que perdia mercados por causa do “Cotton Belt” ( Cinturão de Algodão ) dos EUA, o maior produtor do mundo.
Toda a atividade econômica funcionou com os escravos aqui no Brasil, mesmo depois do fim do tráfico negreiro, a Lei Bill Aberdeen (1850) que favorecia os ingleses no quesito mercado consumidor no continente africano. Com isso, chega ao fim o ciclo de entrada de escravos no Império, que, segundo Celso Furtado, entraram cerca de 4 milhões de escravos Bantos e Sudaneses entre 1550 – 1850.
Mesmo apresentando diferentes grupos étnicos e dialetos, dois grupos bem definidos tomavam conta do cenário escravocrata: os Ladinos e os Boçais. Os escravos Ladinos eram geralmente urbanos, alguns Malês conheciam a matemática, tinham uma formação cultural mais apurada e um certo preconceito com os Boçais que viviam no campo. O historiador Ciro Flamarion Cardoso relata uma breve pesquisa feita por ele, que um certo escravo na fazenda Jaguaribe, em Pernambuco, tinha renda e comprou a carta de alforria para ele, esposa e filhos. Depois de ter conquistado a liberdade, comprou dois escravos.
A escravidão não era novidade entre os negros na África, algumas tribos subjugavam grupos rivais com escravidão. Durante o Segundo Reinado, abolicionistas conquistaram algumas leis extremamente frágeis como as Leis dos Sexagenários (1885), do Ventre – Livre (1871), com o apoio de intelectuais abolicionistas como Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e do poeta Castro Alves. A Lei Áurea ( 1888 ) gerou um caos social, principalmente na República que absorveu milhares de escravos que viviam na ociosidade, sem perspectiva de vida e uma elite tentando branquear o Brasil com imigrantes europeus, formando um inchaço público no país. Mesmo com o fim da escravidão, muitos negros foram marginalizados na República Velha ( 1889 – 1930 ) colocados em verdadeiros depósitos de gente, nos cortiços. Mesmo assim, os negros deixaram um legado cultural significativo desde a gastronomia até no sincretismo religioso. Uma das marcas da cultura plural no Brasil.
Toda a atividade econômica funcionou com os escravos aqui no Brasil, mesmo depois do fim do tráfico negreiro, a Lei Bill Aberdeen (1850) que favorecia os ingleses no quesito mercado consumidor no continente africano. Com isso, chega ao fim o ciclo de entrada de escravos no Império, que, segundo Celso Furtado, entraram cerca de 4 milhões de escravos Bantos e Sudaneses entre 1550 – 1850.
Mesmo apresentando diferentes grupos étnicos e dialetos, dois grupos bem definidos tomavam conta do cenário escravocrata: os Ladinos e os Boçais. Os escravos Ladinos eram geralmente urbanos, alguns Malês conheciam a matemática, tinham uma formação cultural mais apurada e um certo preconceito com os Boçais que viviam no campo. O historiador Ciro Flamarion Cardoso relata uma breve pesquisa feita por ele, que um certo escravo na fazenda Jaguaribe, em Pernambuco, tinha renda e comprou a carta de alforria para ele, esposa e filhos. Depois de ter conquistado a liberdade, comprou dois escravos.
A escravidão não era novidade entre os negros na África, algumas tribos subjugavam grupos rivais com escravidão. Durante o Segundo Reinado, abolicionistas conquistaram algumas leis extremamente frágeis como as Leis dos Sexagenários (1885), do Ventre – Livre (1871), com o apoio de intelectuais abolicionistas como Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e do poeta Castro Alves. A Lei Áurea ( 1888 ) gerou um caos social, principalmente na República que absorveu milhares de escravos que viviam na ociosidade, sem perspectiva de vida e uma elite tentando branquear o Brasil com imigrantes europeus, formando um inchaço público no país. Mesmo com o fim da escravidão, muitos negros foram marginalizados na República Velha ( 1889 – 1930 ) colocados em verdadeiros depósitos de gente, nos cortiços. Mesmo assim, os negros deixaram um legado cultural significativo desde a gastronomia até no sincretismo religioso. Uma das marcas da cultura plural no Brasil.
Isso me ajudou muito no meu trabalho de história ...Não só me ajudou, também eu pude entender um pouco mais sobre o assunto ..
ResponderExcluirParabéns pelo blog
Ástheley Alves
BIG TIME RUSH WOO HOO!!!!!!
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