
O
sistema capitalista agravou e muito o aquecimento global, mas o aquecimento não
é fruto da produção. A história do planeta mostra que ocorreram aquecimentos em
períodos pré – industriais, fenômenos climáticos como o El Niño no Pacífico,
alterando a produção agrícola de milho e batata dos Incas, no século XI d.C.
Este fenômeno comprometeu inclusive o aspecto demográfico devido a oferenda do
Imperador ao deus Sol com crianças que apresentavam uma facha etária dos 8 à 12 anos. Da
década de 70 à 90 do século passado, a emissão de carbono foi infinitamente
superior a produção do século XIX e toda a metade do século XX. Como bem
definiu o filósofo Bruno Latour, “jamais fomos modernos”, com dialéticas,
antíteses, paradoxos entre o discurso e a realidade no século passado e neste
século com uma política internacional voltada para o arcaísmo do planeta e
modernização esgotada. Os presidentes e secretários parecem com aquele cidadão
que visita um museu com obras abstratas. Acha tudo muito bonito, mas não
consegue fazer uma leitura da obra e compreender o objetivo do autor com a obra
impressionista. Se a leitura não for feita corretamente e não houver mudanças,
corremos o risco de encontrarmos no futuro, um quadro negro, obscuro, concreto,
claro e nada abstrato sem verde, sem crescimento, sem inclusão e sem proteção.
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