
Ernest
Hemingway chega a Paris em 1921 e logo busca a principal fonte de cultura
literária parisiense, a livraria Shakespeare and Company, fuçando e pegando
como empréstimo obras dos escritores, já com a credibilidade consolidada como
Turgueniev, Tolstoi, Gustave Flaubert ou Guy de Maupassant e escrevendo poemas,
crônicas ou contos para os jornais anglo – saxônicos. Vários críticos
literários analisavam a obra “O Grande Gatsby” de Scott Fitzgerald entre
xícaras de chá e cafés em livrarias de Montparnasse, porém , com o tempo,
Fitzgerald entrou em um profundo declínio humano e intelectual, fruto do
alcoolismo, encurtando a sua atividade literária e promissora. Gertrude Stein,
escritora de respeito, teve uma imensa dificuldade de encontrar editoras e até
mesmo tipógrafos para a publicação de suas obras, algo notório até nas obras de
James Joyce, D.H. Lawrence e Henry Miller, sendo vendidas na clandestinidade
nos anos sombrios em Nova York. A proprietária da livraria Shakespeare and
Company, Sylvia, opta em colaborar com o escritor James Joyce na publicação da
obra “Ulisses”, devido a dificuldade de publicar o livro nos países anglo –
saxônicos, devido o puritanismo e o sexismo que tomavam conta das primeiras
décadas do século XX. Este livro, não exigirá de nós, um passeio à meia – noite
em Paris para encontrarmos esses célebres e notáveis escritores. Basta ler e
sentirmos com a leitura o ápice do modernismo parisiense.
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