O
ano que passou foi extremamente problemático para a Biblioteca Nacional ( RJ )
devido as infiltrações no interior da biblioteca, ausência de ar condicionado e
a incapacidade do escritor Galeno Amorim de manter uma logística razoável e
conforto para receber pesquisadores. O que diria Carlos Drummond de Andrade, frequentador
assíduo, sobre as condições e a má gestão da Fundação Biblioteca Nacional? O
acervo literário e histórico da Biblioteca Nacional corre um sério risco devido
a umidade ou falta de manutenção na parte elétrica, além de livros encaixotados
nos corredores da biblioteca e computadores desligados, essenciais no avanço da
pesquisa.
O
substituto de Galeno é o cientista político Renato Lessa e a Ministra da
Cultura Marta Suplicy vai concentrar a política cultural em Brasília,
transferindo a Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas ( DLLLB )
para a Capital Federal por não ter sede própria no Rio de Janeiro e
descentralizando a Fundação Biblioteca Nacional. O Ministério da Cultura tem um
interessante e pertinente projeto de criar o “Instituto do Livro”, já citado
por Monteiro Lobato e atrelado ao departamento da Fundação Biblioteca Nacional.
Os
projetos são tão verossímeis quanto uma obra de Graciliano Ramos ou Machado de
Assis com algumas conquistas concretas como a ampliação do programa de
internacionalização da literatura brasileira; a criação do Cadastro Nacional de
Bibliotecas e tornando os bibliotecários em protagonistas na ampliação de
acervos e o apoio a eventos literários e caravanas de autores pelo país, como a
nossa I Bienal do livro de Volta Redonda, tendo um incondicional apoio da
Fundação Biblioteca Nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário