
Motivos
é que não faltam, dentre eles, a falta de um QI ( Quem Indique ) ou por
produzir uma obra que não se encaixa com a editora. As grandes editoras do país
como a Companhia das Letras, Martins Fontes ou Jorge Zahar encontram –se diante
de pilhas e mais pilhas de envelopes ou caixas de e-mails lotados de obras em
pdf, obras em e-books ou mesmo em blogs, assim como eu e outros blogueiros, que
usam o espaço para a publicação de suas resenhas, impressões literárias,
poesias ou crônicas. São ferramentas indispensáveis para um escritor
independente e contemporâneo, com o único propósito de publicarem suas obras,
além da produção on demand, com tiragens pequenas e independentes.
O
mercantilismo literário, atrelado ao pragmatismo míope das editoras impede a
democratização literária dos autores nacionais. A ideia errônea que autores nacionais não vendem cai por terra
com a Feira Literária de Frankfurt, com intensa procura por escritores
consagrados como Machado de Assis ou Jorge Amado. Sim, são escritores
consagrados, com uma produção literária consolidada, mas temos também
escritores regionais e nacionais em evidência no Brasil, que ganham espaço em editoras
em ascensão ou intermediárias, participando de debates ou fóruns. Fora isso,
vejo um ano ainda mais expressivo na produção literária no Brasil, mas dosando
com autores nacionais e estrangeiros. Fecho o meu blog em 2012 com muita
alegria por ter resenhado deliciosas obras de Dostoiévski à Drummond. Nunca resenhei com tanto gosto obras de
ficção, obras filosóficas, troquei ideias literárias com amigos, professores e
alunos e espero que os meus leitores tenham gostado. No ano de 2013, eu
voltarei com gás, vontade e mais obras literárias. Boas Festas para todos!!
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