Os
assentamentos fizeram parte de um acordo diplomático frágil e sem futuro,
comprovado com as Intifadas ou “guerra das pedras” entre palestinos
simpatizantes do grupo extremista Hamas. A geografia complexa da Palestina
dificulta ainda mais o entendimento entre o Hamas e o Fatah, da Cisjordânia, da
Autoridade Palestina Mahmoud Abbas. O Hamas tem o apoio incondicional do Irã e
do extremista libanês Hezbollah que é acusado de envolver – se em um conflito
étnico no próprio Líbano por defender a Síria, em um confronto entre cristãos e
muçulmanos pró – Bashar Al – Assad e controlar prefeituras no Norte do Líbano,
fazendo fronteira com Israel.
Benjamim
Netanyahu tem seguido a mesma linha dura de Ariel Sharon, característica
peculiar do Partido Likkud, varrendo radicais em Gaza, mas levando também civis
e impedindo assim um avanço de Abbas na ONU
e enfraquecendo a Palestina como um estado em observação, e na minha humilde
opinião, um possível apoio da Liga Árabe e do principal apoio histórico do
Ocidente, a França do socialista François Hollande, poderá gerar intensas
batalhas das pedras na Palestina . O
objetivo de Israel é enfraquecer a possibilidade da Palestina de criar um
Estado, desviando o foco da retórica de Abbas na ONU, com uma política
reducionista, reacionária, comprometendo ainda mais a diplomacia na região,
fruto dos últimos acontecimentos entre Síria e Turquia, Estado membro da OTAN e
de importância geoestratégica por ser um país euro – asiático e seu espaço
aéreo invadido, gerando um mal – estar na região e o Irã com o regime dos
Aiatolás, desde a Revolução Iraniana ( 1979 ). A geopolítica da paz está longe
de ser resolvida e que a paz armada nunca foi o caminho. A História
mostra isso na fragilidade entre as duas Grandes Guerras e com os sentimentos que vieram a tona, fruto do ódio e ressentimento..
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