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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O MEC, O INEP E OS INÁPTOS.... CÉLULAS DE UM CÂNCER?


O conceito etimológico da palavra bagunça é “falta de ordem” ,“confusão” ou “desorganização”. Palavras que foram mencionadas ou escritas nos principais veículos do país, analisando os problemas no caderno de provas do ENEM ( especificamente o caderno amarelo ). No ano passado, relembrando brevemente, algumas provas foram extraviadas ilegalmente, colocando o MEC na berlinda, deixando o Ministério em maus lençóis. Uma mancha negra – marca registrada no Governo Lula, com a total falta de ética e transparência – e neste ano, a logística apresentou sua fragilidade e total despreparo dos fiscais de prova.

Tive em mãos, por intermédio de alunos de cursinho, a prova do ENEM e pude constatar que a prova foi montada sem qualquer revisão. Como uma prova pode apresentar rascunho no conteúdo de História e Geografia, sendo que a prova era de pura interpretação de texto e Matemática, não tinha nenhum espaço para sequer, encontrar o valor de X? No caderno amarelo, a questão sobre a chegada da Família de D. João VI, tinha um erro grosseiro, citando a bela obra do jornalista e historiador Laurentino Gomes “1808” como referência, mas um dos itens da questão, menciona a chegada da família real em “1810”.

Segundo o presidente Lula, o INEP ( Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas ) e o MEC estão isentos do problema, e deixando bem claro, que a solução é uma nova realização da prova, sem apresentar qualquer preocupação com a estrutura psicológica dos alunos. Não falo pelo conhecimento em si, mas o cansaço mental, anseios e medos que rondam os que desejam ingressar em uma instituição acadêmica e gabaritada. A crise na educação brasileira é como uma metástase, dominando o corpo educacional do país, com péssimas escolas, professores sem estímulo, ambiente desfavorável em escolas que parecem casas de detenção para delinquentes juvenis, populismo compensatório para grupos étnicos, falta de ética de educadores sem qualquer solidez psicológica e por fim, a falta de capacidade do MEC em organizar – se ao avaliar o alunado no país. A educação precisa sair do CTI. Ela corre um sério risco de entrar em coma e ter uma falência múltipla, fruto da falta de habilidade e competência dos inaptos do MEC.

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