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sábado, 11 de dezembro de 2010

VERDADEIRO, FALSO E FICTÍCIO


Tenho acompanhado nos últimos dias o conflito entre a SPU ( Superintendência do Patrimônio da União ) e o Governo Municipal, sobre a mudança do mapa do Rio Paraíba do Sul em Volta Redonda ( foto da estação inaugurada pela Princesa Isabel no século XIX ), e a retórica da União, com um edital publicado no jornal O GLOBO, para confiscar terras, que são respectivamente os bairros Nossa Senhora das Graças e Aterrado, negando a existência nos séculos XVIII e XIX da sua história. Os memorialistas J.B. Athayde e Alkindar defenderam com suas obras, a tese dos primeiros habitantes portugueses e nativos, com a formação da sesmaria em 1766, bem analisada por historiadores, memorialistas e cidadãos de Volta Redonda, que alimentam a história, através da História Oral, História das Mentalidades, História Política e História Cultural. O Governo Municipal necessita dos registros históricos como provas fundamentais da própria história, montando uma equipe para defender a tese com uma audiência pública, tendo ampla participação da comunidade.

Segundo o jornal “Diário do Vale”, a história está no lixo. Bem, ainda não vejo desta forma. No meu entendimento, a História local ou regional é mantida, com estrutura sólida através de registros já mencionados neste texto. A União deseja passar por cima da História, com forte interesse econômico, tentando desconsiderar o trabalho de memorialistas e historiadores, que por sinal, vários documentos estão guardados com familiares dos memorialistas, historiadores e cidadãos, tornando estes documentos em registros privados, fundamentais para tear a História de Volta Redonda e região Sul – Fluminense. Seguindo os dados e de uma forma criteriosa, a História de Volta Redonda será mantida e podendo exigir da União, uma retratação pública por defender uma gafe histórica e mostrando para a sociedade voltarredondense, o que é verdadeiro, falso e fictício.

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