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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

MARCAS HISTÓRICAS: OS 10 ANOS DO 11 DE SETEMBRO







Há exatos 10 anos, o mundo viu pela TV os ataques terroristas nas torres gêmeas, em que a Al – Qaeda do falecido Osama Bin Laden, furtou dos norte – americanos e seus aliados, a tão sonhada paz pós – Guerra Fria. Naquele momento, o governo de George W. Bush saiu da esfera “Alice no país das maravilhas” e entrou no alerta vermelho, um Estado totalmente despreparado para um atentado daquele porte, fruto do descaso da CIA, FBI, algo que não poderia acontecer, devido o atentado de 1993 na torre sul, de um Pentágono totalmente voltado para os assuntos de segurança externa, como conflitos étnicos na África subsaariana, Irã, Palestina, Rússia, países comunistas e Iraque.
O atentado ao World Trade Center mostrou que as fronteiras norte – americanas estavam vulneráveis nas costas do Pacífico e Atlântico e com uma fiscalização rígida entre o México e os EUA, porém a fronteira entre o Canadá e os EUA ainda mantém até hoje uma fragilidade. Bem diferente do pente – fino que domina os aeroportos, não só dos EUA, mas em todo mundo. Após os atentados no Pentágono e no WTC, o nível de xenofobia dos ocidentais “civilizados” perante os muçulmanos de origem árabe à americana, pode ser vista com o pouco trato e etnocêntrico em Londres, Paris ou Nova York, deturpando o verdadeiro objetivo e a finalidade do Islã, sobretudo, por acreditarem que todo muçulmano tem perfil ou simpatia pelo terrorismo. O atentado de 11 de setembro de 2001, foi um divisor de águas, porque simplesmente, os EUA também caiu como potência econômica e imperialista, gastando trilhões de dólares no Afeganistão para tomar Cabul do Talibã, numa farsa das armas de destruição em massa no Iraque. Armas que os EUA vendeu para Saddam Hussein e alimentando a Guerra Irã – Iraque ( 1980-1988 ) para que os sunitas iraquianos combatessem os xiitas iranianos, liderados por Khomeini, o líder da Revolução Iraniana, em 1979. O feitiço virou contra o feiticeiro, um Estado que faz contas para reverter um déficit de 15 trilhões de dólares, assistindo a China crescer 9% no último trimestre e um novo realinhamento nas relaçoes internacionais. De um Estado muitas vezes unilateral, da Doutrina Monroe à Doutrina Bush, vejo um Estado encolhido na geopolitica internacional e que busca uma postura mais flexível, multilateral. Para os Tea Party é socialismo e para os Democratas é uma herança maldita do texano Bush. A morte de Bin Laden não representa um fim, mas mais uma etapa de uma Guerra que dura há 10 anos.

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