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terça-feira, 21 de junho de 2011

O ESTRUTURALISMO LITERÁRIO E A HERMENÊUTICA ANTROPOLÓGICA







O teórico da literatura e escritor Tzvetan Todorov buscou os formalistas da gramática eslava, tendo como base fundamental o estruturalismo linguístico, citando a herança metodológica da língua, sob um ponto de vista antropológico de um dos principais precursores do estruturalismo, o renomado antropólogo Lévi – Strauss [ TODOROV, Tzvetan, As estruturas narrativas, Ed: Perspectiva, São Paulo, págs 202, 2008 ]. A finura e estética dos formalistas russos entre 1915-1930 foi fundamental na formação do léxico literário, tanto científico quanto romântico para o funcionamento do corpo literário de uma forma prolixa, sem deixar de lado o coloquial na linguagem eslava.
A linguagem como bem definiu o filósofo francês Paul Valéry, é a extensão da literatura com categorias linguísticas sui generis, metalinguística que enriquece narrativas históricas e a - históricas e principalmente homogêneas e heterogêneas, bem exploradas por escritores como Dostoievski ( Foto ) e Gogol com suas produções literárias que preenche a metafísica e hermenêuticas no mundo acadêmico e no mundo literário em toda a Europa. A poesia torna – se objeto de estudo no campo teórico, condensando versos com uma crítica não reducionista, mas mantendo a maneira clássica e o conservadorismo do corpo poético e literário com significações e com ausência de forma e conteúdo nos versos que são escritos. Todorov enfatiza o diálogo e a retórica subjetiva e particularmente de uma forma abstrata em obras com uma narrativa romanceada entre os autores e seus leitores, lapidando como uma pedra bruta a essência das estruturas narrativas, tendo como principais laboratórios, clássicos literários de Homero à Sir Arthur Conan Doyle para as suas teses e confirmações. Uma hermenêutica feita por um hors – concours em teoria literária e que vale a pena ser lido.

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