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quinta-feira, 12 de julho de 2012

CONCEITOS, FRAGMENTOS E CULTURA MEDIEVAL.


O historiador francês Georges Duby com uma bela dissertação sobre a Europa medieval no ano 1000 [ DUBY, Georges, A Europa na Idade Média – Ed. Martins Fontes, São Paulo, 1988, págs 170 ] o temor dos servos e dos senhores feudais com a permanente invasão de bárbaros pagãos, dos escandinavos, sarracenos, entre outros. O mundo distinto entre os bárbaros invasores que buscavam terras férteis e o desejo dos senhores feudais de manter vivo o Império Carolíngio de Carlos Magno de manter viva a cultura heleno – latina.
Em um mundo que o Estado Real era tosco e praticamente estático, sem circulação de moedas e poucas estradas, limitando o mundo medieval europeu. No campo literário, os eruditos estudavam e recuperaram incunábulos raríssimos de Sêneca, Boécio ou Ovídio e bíblias reproduzidas aos montes no tempo de Luís, o Piedoso ou de Carlos, o Calvo. Os livros importados de Bizâncio, dentre eles, o pergaminho das Perícopes ( FOTO ), confeccionados por volta do ano 1020 para o Imperador Henrique II. A Igreja é a redenção do homem por volta do ano 1000, o equilíbrio de forças entre o bem e o mal; a força do Sacro Império. A Igreja contempla o poder, a riqueza com valor estético e material, construindo abadias, dentre elas a de Cluny, com monges excessivamente envolvidos com o luxo e pelo supérfluo. Dois universos, dois mundos que marcaram a Europa cristã e a Europa pagã, exigindo uma diáspora de cristãos temerosos com os sarracenos à seguirem para a Judeia, passando por Bizâncio e conquistada primeiramente pelo convertido Constantino em 333 d.C. a importante  e estratégica Constantinopla. Jerusalém é o coração das religiões monoteístas e cobiçada por monarcas, árabes islamizados, templários e hereges que buscavam a salvação no coração da Idade Média, a Terra Santa. 

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